sábado, 18 de setembro de 2010

Escafandro

Me perguntei hoje se um dia eu terei certeza de que é para sempre.
Pensei se eu poderia contar com você para o resto da minha vida.
Percebi que eu não preciso dessa certeza, uma vez que cai e me senti segura em seus braços,
me senti aquecida pelo calor do seu corpo e observada pelo brilho do seu olhar.
Me senti em paz; me senti sua.
Com você eu aprendi a sorrir mais, chorar mais, beber menos e viver direito.
Vivo na pele a felicidade que é estar ao seu lado.
Vivo cada sorriso, cada lágrima. Essa é a primeira vez e não quero que seja a última.
Não quero nunca te perder por nada.
Quero estar com você todos os dias da minha vida, te fazer sorrir por coisas bobas,
e saber que ali, naquela simples expressão, está a minha razão de viver.
Quero segurar sua mão quando sentir que vou cair e saber que ela me impedirá de chegar ao chão.
Não preciso entender nada, só saber que desse jeito funciona.
Te abraçar e saber que o mundo podia acabar ali já que eu não sentiria falta de nada.
Porque te amo.
 Vendo seu sono eu consigo te entender aos poucos porque às vezes você faz um escafandro de confinamento sentimental, quando não, por vez desaba todos simultaneamente.
Ao que é visível, só transmito nas palavras aquilo que vai resumir “contrariamente” tudo que não domino, ou protejo e até repetitivamente lhe digo.
Inversamente proporcional, dessa vez lhe mostrarei a parte que domino obrigatoriamente do inicio ao fim.
Involuntariamente admirado, em cada singularidade que  compõe você. Você mesmo.
Em cada galanteio, em todas “falas-abismos”
(digo abismos pela idéia de profundidade continua quase eterna que elas transmitem) que me diz todo dia, o eu te amo de fato.
Você é o que eu não chamo, por não achar nada próximo do que sinto,
apenas te admiro em cada centímetro físico e sentimental, como se realmente pudesse medir ou separar essas coisas.
Pela minha imensurável paixão te considero PERFEITO, em tdos os atos, em todas as formas e sentidos.
Pela gentileza de cada atitude, pelo confinamento de situações que me desagradariam, mesmo te consumindo por dentro,
pelos sorrisos em busca dos meus, pela espera infinita da minha enfim chegada, pela rejeição das minhas partidas.
Não apenas por me amar, pois a grandeza infinita desse seu maior gesto é inquestionável.
Por estar onipresente quando está fora do alcance de meus olhos.
Reconheço que toda a admiração que tenho por ti é exagerada por te amar incondicionalmente, mas nunca falsa.
Você é tudo que eu disse, mas compreendo que ainda há muito mais para descobrir.
Diante de todas as situações você se manteve único, imutável.
Soube me fazer mais que feliz nas mais complicadas emoções que senti.
Em meu âmago eu te amo, âmago por ser a parte mais profunda do ser, a alma, o coração o íntimo.
Por toda eternidade amarei você, unicamente, solenemente.
Peço que aceite, pois esse é o maior presente que lhe darei em toda vida!




"Esse texto é uma das cartas que mandei ao meu namorado. Me identifico muito com ele, com as palavras e com a complexidade e infinidade de sentimento que ele transmite a quem o lê.
Acredito que essa tenha sido a carta mais bonita que eu já mandei, se não foi, com certeza esta entre as mais.
É um dos meus textos favoritos, é lindo... Ao mesmo tempo que é doce, e sensivel ao se tratar de um sentimento tão lindo e belo; é forte e intenso ao descrever omplexidade e a veracidade do sentimento.
Enfim, é perfeito."

Nenhum comentário:

Postar um comentário